O PNDH é inócuo. Seus avanços pontuais cairão gradativamente, barrados pelo conservadorismo do presidente Lula e do Congresso, mantidos apenas numa retórica assembleísta e sindicalizante de resultados nulos. O sepultamento se dará em silêncio, na mudança de governo, e ninguém reclamará. Isso nada tem a ver com os méritos do documento. Apesar da mixórdia temática, suas propostas centrais representam avanços incontroversos. A descriminalização do aborto, a secularidade das instituições públicas e o julgamento de crimes contra a Humanidade são tendências mundiais, criticadas apenas por obscurantistas e reacionários. Ninguém pode questionar a legitimidade da iniciativa, que foi aprimorada por três governos sucessivos, passou por extensa discussão pública e será ainda submetida ao Legislativo. As privatizações de FHC tiveram muito menos aprovação popular e nem sequer foram citadas nos debates eleitorais. Há algo de surreal na reação da grande imprensa, que ataca o PNDH como “roteiro para a implantação de um regime autoritário” (editorial do Estadão). Essa histeria ridícula e ultrapassada revela um conceito muito peculiar de democracia: Lula jamais poderá governar de fato, mobilizando os instrumentos necessários para as mudanças estruturais que prometia seu programa de governo e foram endossadas pela população. A alternativa ao enquadramento é o confronto, e sabemos como essa história termina, de uma forma ou de outra.
O Scalzilli tem razão. Infelizmente, já sabemos como isso vai terminar.
A mídia faz parte do grupo dos inconformados com a possibilidade de amenização das desigualdades sociais: a elite. Mas não foi somente isso que a deixou mais irritada com o PNDH-3.
O grande incômodo das entidades patronais dos veículos de comunicação são as diretrizes referentes à comunicação social, que preveem a regulamentação do artigo 221 da Contituição Federal, que visa garantir o respeito aos Direitos Humanos.
O texto propõe, pela primeira vez após vinte e dois anos da promulgação da Carta Magna brasileira, punições para os veículos de comunicação que desrespeitarem o artigo. Dentre as sanções propostas pelo documento, estão a suspenção da programação e de capital publicitário oficial.
SE OS MILITARES NÃO QUEREM ABRIR OS ARQUIVOS? É CLARO QUE TEM MUITA COISA PRA ESCONDER COMO A MORTE DO JORNALISTA WLADIMIR HERZOG COMO A MORTE DE OUTROS INTELECTUAIS, JORNALISTA E OUTROS POLITICOS. NA VERDADE O PRESIDENTE LULA SEMPRE TEVE E AINDA TEM MEDO DOS MILICOS.
O PNDH é inócuo. Seus avanços pontuais cairão gradativamente, barrados pelo conservadorismo do presidente Lula e do Congresso, mantidos apenas numa retórica assembleísta e sindicalizante de resultados nulos. O sepultamento se dará em silêncio, na mudança de governo, e ninguém reclamará.
ResponderExcluirIsso nada tem a ver com os méritos do documento. Apesar da mixórdia temática, suas propostas centrais representam avanços incontroversos. A descriminalização do aborto, a secularidade das instituições públicas e o julgamento de crimes contra a Humanidade são tendências mundiais, criticadas apenas por obscurantistas e reacionários.
Ninguém pode questionar a legitimidade da iniciativa, que foi aprimorada por três governos sucessivos, passou por extensa discussão pública e será ainda submetida ao Legislativo. As privatizações de FHC tiveram muito menos aprovação popular e nem sequer foram citadas nos debates eleitorais.
Há algo de surreal na reação da grande imprensa, que ataca o PNDH como “roteiro para a implantação de um regime autoritário” (editorial do Estadão). Essa histeria ridícula e ultrapassada revela um conceito muito peculiar de democracia: Lula jamais poderá governar de fato, mobilizando os instrumentos necessários para as mudanças estruturais que prometia seu programa de governo e foram endossadas pela população.
A alternativa ao enquadramento é o confronto, e sabemos como essa história termina, de uma forma ou de outra.
O Scalzilli tem razão. Infelizmente, já sabemos como isso vai terminar.
ResponderExcluirA mídia faz parte do grupo dos inconformados com a possibilidade de amenização das desigualdades sociais: a elite. Mas não foi somente isso que a deixou mais irritada com o PNDH-3.
O grande incômodo das entidades patronais dos veículos de comunicação são as diretrizes referentes à comunicação social, que preveem a regulamentação do artigo 221 da Contituição Federal, que visa garantir o respeito aos Direitos Humanos.
O texto propõe, pela primeira vez após vinte e dois anos da promulgação da Carta Magna brasileira, punições para os veículos de comunicação que desrespeitarem o artigo. Dentre as sanções propostas pelo documento, estão a suspenção da programação e de capital publicitário oficial.
SE OS MILITARES NÃO QUEREM ABRIR OS ARQUIVOS? É CLARO QUE TEM MUITA COISA PRA ESCONDER COMO A MORTE DO JORNALISTA WLADIMIR HERZOG COMO A MORTE DE OUTROS INTELECTUAIS, JORNALISTA E OUTROS POLITICOS. NA VERDADE O PRESIDENTE LULA SEMPRE TEVE E AINDA TEM MEDO DOS MILICOS.
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