sexta-feira, 26 de junho de 2009

Depoimento do Nosso Lançamento

Ontem tive o privilégio de assistir o lançamento do Instituto Vladimir Herzog, na Cinemateca, aqui em S. Paulo,
foi um evento histórico e emicionante, com lágrimas e piadas do Governador José Serra, carta da atriz Eva Vilma,
depoimentos de amigos, da viúva do Vlado sra Clarice e seu filho, a presença do rabino Henri Sobel, o qual foi um dos homenageados, e o
brilhante coral Luther King, acompanhado pela cantora Zizi Possi, que cantou Cálice (Chico) e o Bêbado e o Equilibrista,
Aldir Blanc e João Bosco), ministro de estado, deputados, apresentação gravada do ex-presidente FHC e de Lula, em depoimentos
belíssimo, o deste emocionou a todos, etc. Havia muitos perseguidos do regime militar. Foi memorável.

Comentários à parte, a missão ao Instituto Vladimir Herzog é "CONTRIBUIR PARA A REFLEXÃO E PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO
VOLTADA AO DIREITO À JUSTIÇA E AO DIREITO À VIDA."

Vladimir, ou Vlado como ela conhecido, trabalhava na TV cultura, e, foi preso e torturado no DOI/CODI, (hoje é um memoreal - na Luz, próximo
a Estação Júlio Prestes - vale a pena visitá-lo). A versão da ditadura é que ele se enforcou. Vlado era judeu. O suicício para o povo judeu é algo
abominável.
Calaram Vlado, assim como calaram muitos, como o irmão do reverendo presbiteriano James Wright (já falecido). O qual, com o
rabino Sobel e o cardeal Dom Evaristo Arns, numa missa em protesto pela morte do jornalista Vlado, que foiacompanhada pelo coral acima
citado, protestaram contra a morte do Vlado. O resto é HISTÓRIA.

O Instituto fica na Rua Bela Cintra, 409, tel.: (11) 2894-6650 - www.vladimirherzog.org e -email
contato@vladimirherzog.org.

É isso favor divulgarem o INSTITUTO. Obrigado.



Fonte.:

http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/06/25/imprensa29070.shtml

Publicado em: 25/06/2009 08:14
Instituto Vladimir Herzog resgata memória de jornalista morto durante regime militar

Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA
Nesta quinta-feira (25), será inaugurado, em São Paulo (SP), o Instituto Vladimir Herzog, em homenagem ao jornalista morto em 1975 pelo regime militar. A cerimônia de abertura será comandada por familiares e amigos do profissional.
Nas palavras de Ivo Herzog, filho do ex-chefe do departamento de telejornalismo da TV Cultura, o Instituto servirá para ampliar a democracia do país, ao trazer à tona acervo sobre a história nacional e o período de repressão instaurado durante o regime militar de 1964.
Além da organização de acervo impresso, o Instituto terá por objetivo ampliar o debate sobre imprensa e cinema, duas das mais fortes paixões de Herzog. Festivais de filmes e matérias realizadas por duplas de profissionais e estudantes com os ganhadores do Prêmio Vladimir Herzog são eventos inseridos na agenda preliminar da entidade.
O Instituto, ao lado do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), ficará responsável pela organização da 31ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A entidade também encabeçará o Prêmio Jovem Repórter Fernando Pacheco, voltado aos estudantes de comunicação.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), Guto Camargo, o Instituto reforça a necessidade de se ampliar o debate sobre os direitos humanos no país. Segundo ele, ao se criar a entidade, inicia-se também uma agenda anual de discussão do tema entre acadêmicos, especialistas e população em geral.
A cerimônia de inauguração do Instituto ocorre às 19h30 na Cinemateca de São Paulo, no bairro de Vila Clementino. Na ocasião, será realizada uma homenagem ao cardeal Dom Evaristo Arns, ao reverendo James Wright e ao rabino Henry Sobel que, em 1975, organizaram um culto ecumênico em memória a Vlado.
Leia Mais

-Cidade de São Paulo será sede de instituto em memória do jornalista Vladimir Herzog

Publicado em: 25/06/2009 08:14
Instituto Vladimir Herzog resgata memória de jornalista morto durante regime militar

Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA

Nesta quinta-feira (25), será inaugurado, em São Paulo (SP), o Instituto Vladimir Herzog, em homenagem ao jornalista morto em 1975 pelo regime militar. A cerimônia de abertura será comandada por familiares e amigos do profissional.
Nas palavras de Ivo Herzog, filho do ex-chefe do departamento de telejornalismo da TV Cultura, o Instituto servirá para ampliar a democracia do país, ao trazer à tona acervo sobre a história nacional e o período de repressão instaurado durante o regime militar de 1964.
Além da organização de acervo impresso, o Instituto terá por objetivo ampliar o debate sobre imprensa e cinema, duas das mais fortes paixões de Herzog. Festivais de filmes e matérias realizadas por duplas de profissionais e estudantes com os ganhadores do Prêmio Vladimir Herzog são eventos inseridos na agenda preliminar da entidade.
O Instituto, ao lado do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), ficará responsável pela organização da 31ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A entidade também encabeçará o Prêmio Jovem Repórter Fernando Pacheco, voltado aos estudantes de comunicação.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), Guto Camargo, o Instituto reforça a necessidade de se ampliar o debate sobre os direitos humanos no país. Segundo ele, ao se criar a entidade, inicia-se também uma agenda anual de discussão do tema entre acadêmicos, especialistas e população em geral.
A cerimônia de inauguração do Instituto ocorre às 19h30 na Cinemateca de São Paulo, no bairro de Vila Clementino. Na ocasião, será realizada uma homenagem ao cardeal Dom Evaristo Arns, ao reverendo James Wright e ao rabino Henry Sobel que, em 1975, organizaram um culto ecumênico em memória a Vlado.
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-Cidade de São Paulo será sede de instituto em memória do jornalista Vladimir Herzog

2 comentários:

  1. Prezada Clarice e Ivo, prezados membros do Instituto Vladimir Herzog, soube da criação do Instituto por ter iniciado a frequentar, alguns dias antes da inauguração, o coral Luther King. Grande coincidência! Estive na cerimônia e fiquei muito emocionada ao relembrar fatos que vivi e acompanhei durante o longo tempo de escuridão em que o país ficou mergulhado. Mais feliz ainda fiquei ao saber que o Instituto pretende enfrentar aquilo que eu chamo de torpor da mídia com respeito ao assunto que me diz respeito: educação. Aliás, a mídia anda muito pobre em todas as áreas, o jornalismo investigativo morreu junto com a ditadura e não "ressuscitou" com essa que eu chamaria de democradura...
    Não sou profissional da educação, apenas uma mãe de ex-alunos da rede pública de ensino que após a formatura dos filhos continuou lutando por um sistema educacional mais justo e voltado para o aluno. Já vai fazer 20 anos que iniciamos esse trabalho, um grupo de pais e educadores hoje unidos em diversos blogs e que podem resumir o resultado da empreitada em poucas palavras: nunca, nesses 20 anos, a rede pública de ensino chegou ao nível de incompetência e corrupção de hoje... Seria para nós uma grande ajuda se o Instituto pudesse acompanhar o nosso trabalho através dos blogs que mantemos e tomar conhecimento de questões ainda mais sérias e estruturais do que a má qualidade do ensino: a exclusão escolar, através da "seleção" de alunos (aqueles que podem contribuir com as melhores taxas de APM) ou da expulsão dos "piores" (os questionadores, os inteligentes, os que têm coragem de se expor); a manipulação de verbas, sejam públicas, sejam da comunidade, através de notas fiscais frias e cheques em branco assinados por pais de alunos ingênuos, convidados a participarem das APMs justamente por sua simplicidade. Os problemas não param por aqui e nossos blogs são um verdadeiro buraco negro de denúncias - buraco negro porque nada é apurado, tudo cai no marasmo. A educação pública é hoje uma "caixa preta" muito fácil de se abrir, bastaria o interesse da mídia, que já convidamos muitas vezes a nos acompanhar em reuniões nas Secretarias da Educação, sem êxito, pois parece que o interesse é nulo. Tive mais uma boa surpresa durante o lançamento do Instituto: vi que o jornalista Luiz Weis participa do Conselho. Ainda lembro de um artigo dele, de uns 15 anos atrás, chamado "Imprensa gazeteira". Nenhum outro texto resume tão bem minhas idéias, dizia mais ou menos assim: "O assunto educação foi se esvaziando na imprensa, à medida em que o filho da empregada foi passando para a escola pública e o filho da patroa para a rede particular".
    Se a memória do Vlado, através do Instituto, ajudar a despertar a mídia para a real situação em que se encontra nossa educação pública, será o ponto de partida para o início de boas mudanças. Sem informação, não há mudança possível. E nenhum direito, no Brasil, é tão importante quanto o direito à educação, justamente o menos respeitado.
    Agradeço a atenção. Nosso blog central é o EducaFórum http://educaforum.blogspot.com, de lá podem ser acessados os links dos blogs parceiros, na barra lateral esquerda. Um abraço a todos e muito sucesso ao Instituto!

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  2. essa é minha scolaa e eu dou tudoo por elaaa

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