terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fechamento de 2010


O Instituto Vladimir Herzog fecha 2010 com muitos projetos em andamento. 

Tivemos a conclusão do primeiro prêmio para Jovens Jornalistas que foi um grande sucesso. A segunda edição (2010/2011) teve 3 vezes mais inscritos que a primeira. E as matérias realizadas tiveram grande repercussão na imprensa.

Um ponto alto deste ano foi a publicação da edição fac-símile do jorna Ex-. Este projeto acabou sendo a semente de um outro projeto muito maior e desafiador: Resistir é Preciso – o projeto que vai contar a história da imprensa que resistiu à ditadura no período de 1964 à 1979. Iremos produzir documentários para a televisão, livros, material de pesquisa, montar um portal na internet com vasto material em imagens, vídeo e áudio. Tudo isso a partir da recuperação (pela digitalização e microfilmagem) dos jornais de banca, da clandestinidade e que eram editados no exterior pelos nossos exilados políticos. Agora em janeiro começaremos a filmar uma série de 50 depoimentos daqueles que fizeram este capítulo da nossa história.
Estivemos em universidades falando de jornalismo e liberdade. Estamos ampliando este programa de aproximação com os jovens. Planejamos ter o primeiro curso de extensão universitária em jornalismo investigativo já no primeiro semestre de 2011.

O Prêmio Vladimir Herzog vem se fortalecendo. Pela primeira vez tivemos um concurso para a escolha do cartaz para sua divulgação. Tivemos o apoio de grande empresas que nos permitiram dar um suporte maior para os jurados e profissionalizar a cerimônia de premiação. Mais novidades já estão desenhadas para a sua 33a edição.

Celebramos o primeiro ano do Instituto com um concerto inesquecível na Sala São Paulo. Maestro João Carlos Martins, Fafá de Belém e Bateria da Escola de Samba Vai-vai trouxeram a união e alegria do clássico com a nossa mais pura música brasileira. A Sala lotou.

2011 está chegando. Muitos novos desafios para todos nós. Um governo novo após oito anos. Temos certeza que será um ano de muitas realizações.

Feliz 2011 !!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Editorial da semana

Leiam nosso editorial desta semana: Inversão de valores http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial/45

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vlado News

Acesse nossa newsletter e veja a cobertura completa do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e do 2º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão. Veja no nosso site: http://www.vladimirherzog.org/

Editorial da semana

Estudantes Ficha Suja é o novo editorial da semana. Acesse, comente, espalhe: http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial/44

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fotos da cerimônia do 32o. Prêmio Vladimir Herzog e 2o. Prêmio Jovem Jornalista

Para acessar as fotos, entre no site www.studio3x.com.br, clique em "Banco de Imagens" e preencha conforme abaixo: 
Usuário: ivh001
Senha: ivh001

Caso venha utilizar alguma das fotos, por favor, informe o crédito do fotógrafo: Rogério Lorenzoni.

Herzog nos Trending Topics Brasil

Renato Santana, vencedor do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pachecho Jordão 2009, e hoje responsável pelo site do programa "A Fazenda", nos envia uma ótima notícia: por conta da cerimônia de entrega do Prêmio Vladimir Herzog ontem, no TUCA,  o termo Herzog chegou aos Trending Topics Brasil do Twitter. Vejam o print do site


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Editorial da semana: Teremos final feliz?

Há 35 anos, Vlado era assassinado nos porões da ditadura militar brasileira. Hoje é a entrega do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Tivemos muitas mudanças nesse período? Leiam o editorial de hoje: http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial/42

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Coro Luther King e Instituto Vladimir Herzog prestam homenagem a jornalistas mortos no exercício da profissão



O concerto será no domingo, dia 24 de outubro, na capela do Colégio Sion

Como parte das comemorações de entrega do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Coro Luther King, sob direção do Maestro Martinho Lutero Galati, traz ao público uma das mais belas obras da literatura coral mundial: o “REQUIEM” de Gabriel Fauré. E, em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, presta uma homenagem aos jornalistas mortos no exercício da profissão. Heródoto Barbeiro faz a leitura de textos selecionados dando voz e vida às idéias e reflexões desses profissionais abruptamente calados, enquanto coros, orquestra e solistas conduzem a platéia através do discurso musical desse "capolavoro" de beleza inigualável.

Gabriel Fauré, inspirado pelo verdadeiro sentimento humano de fé no descanso eterno, imprimiu em sua obra “REQUIEM” um clima de paz, contrariando o padrão tradicional de composições no gênero nas quais a morte é encarada com temor. Seu “REQUIEM”, com o texto Pie Jesu e In Paradisum, sugere que a morte significa um encontro idílico com a eternidade.

Esta versão apresentada pelo Coro Luther King, sob direção do Maestro Martinho Lutero Galati, foi escrita pelo próprio Gabriel Fauré para orquestra de câmara e apresentada em 1893, na igreja de La Madeleine em Paris sob sua regência.

Participação especial: Cristina Vera-Díaz (Paraguai) - soprano, Jonas Mendes - baixo e Coral Aquarela

Serviço: Requiem de Fauré – Homenagem aos jornalistas mortos no exercício da profissão. Dia 24 de outubro, domingo, às 18h. Local: capela do Colégio Sion (Av. Higienópolis, 983). Ingressos: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia entrada. 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sai a lista completa com os vencedores do o 32o. Prêmio Vladimir Herzog


Uma das premiações jornalística mais longevas do País, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos está em sua 32a. edição. Este ano, a comissão julgadora recebeu mais de 300 trabalhos vindos de todas as regiões brasileiras para serem avaliados. No total são 10 categorias – rádio, jornal, TV reportagem, TV documentário, TV imagem, fotografia, arte, revista, rádio e internet – todos com reportagens relacionadas aos direitos humanos.

Desde 2009, o Prêmio Vladimir Herzog elege também um tema que aborda a violação dos chamados direitos humanos intangíveis: questões que mesmo indiretamente vão na direção contrária da garantia de preservação dos Direitos Humanos. Este ano a comissão escolheu o tema “Saúde como direito do cidadão”. Foram aceitas reportagens de qualquer mídia que mostraram a questão da baixa qualidade dos serviços de assistência à saúde, odesrespeito às leis relacionadas ao direito dos cidadãos, entre outros. Para 2011, a comissão organizadora já escolheu o novo tema: “Coleta e tratamento de esgoto: um direito violado”.

Instituído em 1979, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana/SP, Associação Brasileira de Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas e Instituto Vladimir Herzog.

Veja a seguir a lista completa com os premiados e menções honrosas de cada categoria:

Categoria Fotografia
Vencedor = Tortura em domicílio, de Guto Kuerten, Diário Catarinense
Menção Honrosa = De frente para o crime, de Weimer Carvalho, Jornal O Popular de Goiás
Menção Honrosa = Morta ao sair da delegacia, de Ney Douglas Marques, Empresa Novo Jornal – Rio Grande do Norte/RN
Jurados: Elvira Alegre, Amâncio Chiodi e Kiko Farkas

Categoria Rádio
Vencedor = Infância perdida, de Fabiana Maranhão, Sofia Costa Rego, Vanessa Beltrão e Vanessa Cortez, Rádio Jornal (PE)
Menção Honrosa = Desaparecidos... feridas que não cicatrizam, de Letícia Cardoso e Rodrigo Lira, Rádio CBN Vitória (ES)
Menção Honrosa = Poder que abusa, Carlos Morais, Fábio de Figueiredo Mendes, e Glynner Freire Brandão Costa, Rádio Jornal Recife AM 780 (Sistema Jornal de Comércio)
Jurados: Benê Rodrigues, Benê Correia e Oswaldo Luiz Colibri Vitta

Categoria Jornal
Vencedor = Crimes de maio, de Renato Santana, Jornal a Tribuna (Santos-SP)
Menção Honrosa =  Diários da liberdade, de Paula Sarapu, Jornal o Dia (Rio de Janeiro)
Menção Honrosa = Inquisição - no rastro dos amaldiçoados, de Demitri Túlio, Luis Henrique Campos, Cláudio Ribeiro, Ana Mary C. Cavalcante e Fátima Sudário, Jornal O Povo (Fortaleza-CE)
Jurados: Sinval Itacarambi, Paulo Salvador e Rose Nogueira

Categoria livro
Vencedor = O Cardeal e o repórter - histórias que fazem História, de Ricardo Carvalho, Editora Global
Menção Honrosa = Não foi por acaso - A história dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga, de Marcelo Freitas, Comunicação de Fato Editora
Jurados: Professor Mario Sergio de Moraes, Maurice Politi e Mouzart Benedito

Categoria Internet
Vencedor = O Verbo se fez vida, de Inês Calado, JC Online
Menção Honrosa = Filhos do tremor - Crianças e seus direitos em um Haiti devastado, de Marcelo Bauer (webdocumentátio)
Menção Honrosa =  Infância perdida, de Fabiana Maranhão, Sofia Costa Rego, Vanessa Beltrão e Vanessa Cortez, JC Online
Jurados: Gilberto Nascimento, Rodrigo Savazoni e Dácio Nitrini

Categoria Arte
Vencedor = Crime e Castigo, de Fernando de Castro Lopes, Correio Braziliense
Menção Honrosa = Fidel solta um passarinho, de SAMUCA - Samuel Rubens de Andrade, Diário de Pernambuco
Jurados: Professor Adolpho Queiroz, Marly Bolina e Elifas Andreato

Categoria TV/Reportagem
Vencedor = Infância roubada, Fabiana Maranhão, Sofia Costa Rego, Vanessa Beltrão e Vanessa Cortez, TV Jornal do Comércio (SBT)
Menção Honrosa = Combate à tortura - CDHM (parte 1 e 2), Hanna Costa, Adson Sousa Palma, Fábio Henrique Pedrosa, Luciana César Cordeiro Couto e Sebastião Vicente TV Câmara
Menção Honrosa = Presídios - sobrevivendo no inferno, Thatiana Brasil, Célio Galvão e equipe, Rede de Televisão Record
Jurados: Dr. Belisario dos Santos Jr. , Raul Varassin e José Vidal Pola Galé

Categoria TV Documentário
Vencedor = Raça Humana, de Dulce Queiroz e equipe, TV Câmara
Menção Honrosa =  Paredes pintadas, de Pedro Santos e equipe, TV UFSC
Menção Honrosa = Pistolagem: tradição ou impunidade?, de Paulo Garritano, Gélson Domingos e Carlos Alexandrino, TV Brasil
Jurados: Evaldo Dell'Omo, Nelma Salomão e Antônio Carlos de Jesus

Categoria Imagem
Vencedor =  Rebelião Fundação Casa, de Carlos Velardi, EPTV/Rede Globo (Campinas)
Menção Honrosa = Série Sertão Nordestino, de Kaká Trovo (Carlos Renato Trovó), TV Clube/Bandeirantes (Ribeirão Preto)
Jurados: Evaldo Dell'Omo, Nelma Salomão e Antônio Carlos de Jesus

Categoria Revista
Vencedor  = Escravas da moda, de Maria Laura Neves, Revista Marie Claire
Menção Honrosa = Grupos de extermínio matam com a certeza da impunidade, de Tatiana Merlino, Revista Caros Amigos
Menção Honrosa = Terra sem lei, de Carlos Juliano Barros , Revista Rolling Stones
Jurados: Magda Oliveira, Ana Trigo e Rivaldo Chinen

Categoria Especial – Saúde como direito do cidadão
Vencedor = Hanseníase: a marca do estigma, de Solange Calmon e equipe, TV Senado (DF)
Menção Honrosa = Feirão do aborto, de Eduardo Faustini e equipe, Programa Fantástico - TV Globo
Menção Honrosa = Amor nos tempos da Aids, de Pâmela Oliveira, Jornal O Dia (RJ)
Jurados: Roseli Tardeli, Dr. Samir Salman e Reginaldo Dutra

Conheça os premiados do 2o. Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão




Ontem à noite, dia 18 de outubro, o júri do 2o. Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão definiu os ganhadores de 2010. Este ano, o Instituto Vladimir Herzog, idealizador do prêmio, recebeu muitos projetos de qualidade de vários estados brasileiros. Além de São Paulo, os trabalhos vieram de Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Minas Gerais. No total foram 110 estudantes – quase o triplo de inscrições se comparado a 2009.

Os jurados, todos jornalistas renomados, receberam as propostas sem identificação dos alunos, professores e escolas para garantir a total imparcialidade na escolha. Foram escolhidos três projetos de pauta com o tema “Direito à vida e direito à justiça”. E graças a um convênio com o Instituto Patrícia Galvão foi possível premiar um quarto projeto com o tema “Violência contra a mulher”. A premiação será no dia 25 de outubro, às 19h30, no auditório do TUCA (R. Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo) juntamente com a cerimônia de entrega do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Veja abaixo os vencedores:

Categoria “Direito à vida e direito à justiça”
Projeto de pauta – Como os moradores de favelas paulistanas que tiveram suas moradias incendiadas no ano de 2010 estão sendo atendidos pelo poder público
Estudantes – Rodolfo Blancato de Barros e Eduardo Paschoal de Sousa.
Professor Orientador – Claudio Júlio Tognolli
Universidade de São Paulo – Escola de Comunicação  e Artes

Projeto de pauta – Um paciente muito especial: retrato da saúde adolescente no Brasil
Estudante – Lucas de Tommaso Gomes Carvalho
Professor Orientador – Cristiane Henriques Costa
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação

Projeto de pauta – Uma causa, um gesto, um direito para todos
Estudante – Elizângela Maliszewski
Professor Orientador – Deivison Moacir Cézar de Campos
Universidade Luterana do Brasil

Categoria especial – “Violência contra a mulher”
Projeto de pauta – Face obscura: retratos de uma realidade da violência contra  mulher
Estudantes – Beatriz Sobral Backes Costa, Bruna Kfouri Portella e Vanessa de Cássia  Serafim
Professor Orientador – Denise Paiero
Universidade Presbiteriana Mackenzie

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Resultado do 2o. Prêmio Jovem Jornalista sai no dia 19 de outubro

No dia 19 de outubro será divulgado o resultado do 2o. Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão.  Recebemos projetos de pauta de estudantes de jornalismo de todo o Brasil. A cerimônia de premiação será em conjunto com a entrega do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, no dia 25, às 19h30, no TUCA (r. Monte Alegre, 1024, Perdizes, SP)

Conheça os vencedores das categorias livro-reportagem, arte e internet

Veja aqui outros trabalhos vencedores do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.


Categoria livro - O Cardeal e o repórter (histórias que fazem história), de Ricardo R.Carvalho, Editora Global
Menção Honrosa - Não foi por acaso (A história dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga), de Marcelo Freitas Assis, Comunicação de Fato Editora
Jurados: Professor Mario Sergio de Moraes, Maurice Politi e Mouzart Benedito.

Categoria Internet - O Verbo se fez vida, de Maria Inês Calado César de Andrade, JC Online
Menção Honrosa - Filhos do tremor - Crianças e seus direitos em um Haiti devastado, de Marcelo Eduardo Bauer da Cunha,www.webdocumentario.com.br/haiti/index.html
Menção Honrosa - Infância perdida, de Fabiana Maranhão Lourenço da Silva e equipe, JC Online
Jurados: Gilberto Nascimento, Rodrigo Savazoni e Dácio Nitrini

Categoria Arte - Crime e Castigo, de Fernando de Castro Lopes, Correio Braziliense
Menção Honrosa - Fidel solta um passarinho, de Samuel Rubens de Andrade, Diário de Pernambuco
Jurados: Professor Adolpho Queiroz, Marly Bolina e Elifas Andreato

A cerimônia de entrega do Prêmio Vladimir Herzog e do 2o. Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão será no dia 25 de outubro, às 19h30, no auditório do TUCA, R. Monte Alegre, 1024, Perdizes. Estão todos convidados!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

EX- digital

Toda a coleção do EX- já pode ser vista no site do Memórias Reveladas. Acessem:  http://www.memoriasreveladas.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=16&sid=4

Saem os primeiros vencedores do 32o. Prêmio Vladimir Herzog

A Comissão Organizadora do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos divulgou hoje os primeiros vencedores do ano. São eles:
Categoria Jornal: Crimes de maio, de Renato Santana, do jornal A Tribuna de Santos - SP
Menção Honrosa: Diários da liberdade, de Paula Sarapu, jornal O Dia - RJ
Menção Honrosa: Inquisição - no rastro dos amaldiçoados, de Demitri Túlio Silva Araújo, Jornal O Povo - CE
Jurados: Sinval Itacarambi, Paulo Salvador e Rose Nogueira

Categoria Rádio: Infância perdida, de Fabiana Maranhão Lourenço da Silva e equipe, Rádio Jornal de Pernambuco
Menção Honrosa: Desaparecidos, feridas que não cicatrizam, de Letícia Cardoso e equipe, Rádio CBN Vitória
Menção Honrosa: Poder que abusa, de Carlos Alberto Silveira Morais e equipe, Rádio Jornal AM 780 - Sistema Jorna do Comércio
Jurados: Benê Rodigues, Benê Correia e Oswaldo Luiz Colibri Vitta

Categoria Fotografia: Tortura em domicílio, de João Augusto Souza Kuerten, Diário Catarinense, SC
Menção Honrosa: De frente para o crime, de Weimer de Carvalho Franco, Jornal O Popular, GO
Menção Honrosa: Morta ao sair da delegacia, de Ney Douglas Marques, Empresa Novo Jornal - RN
Jurados: Elvira Alegre, Amâncio Chiodi e Kiko Farkas

Após a cerimônia de premiação, todos os trabalhos estarão disponíveis no site www.premiovladimirherzog.org.br

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Encerramento de exposição de Elifas terá pré-estreia de filme


O visitante tem até domingo (10/10) para conferir ou rever os cerca de 100 trabalhos do artista gráfico Elifas Andreato expostos no Museu da Resistência, na Estação Pinacoteca. As clássicas capas de discos e semanários, cartazes de peças teatrais e fotos de cenários estão em mostra desde maio devido ao destacado valor que tiveram no enfrentamento à ditadura militar (1964-1985).
Para celebrar a exposição, o encerramento será marcado pela pré-estreia de Perdão, Mister Fiel, às 14h30. O filme trata da emblemática morte do operário Manoel Fiel Filho nos porões da ditadura, em 1976, e da atuação norte-americana no regime.
Após a exibição, às 16h30, o diretor do longa, Jorge Oliveira, fala com o público em conversa aberta com Elifas Andreato e o também jornalista Audálio Dantas.
Os eventos têm entrada franca.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Elifas e Fiel

A exposição “Elifas Andreato. As cores da resistência”, com cerca de 100 trabalhos, entre capas de discos, cartazes de peças teatrais, fotos de cenários, e semanários fica em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo até o próximo dia 10. No encerramento da exposição será exibido o documentário Perdão, mister Fiel, do diretor Jorge Oliveira. O filme, de 95 minutos, é um retrato sem cortes do drama vivido pelo operário Manoel Fiel Filho, morto após ser barbaramente torturado no Doi Codi, em janeiro de 1976. Veja trailer aqui: http://www.perdaomisterfiel.com.br/

O filme será exibido no sábado, dia 10 de outubro, às 14h. O Memorial da Resitência fica Largo General Osório, 66 – Luz. Entrada franca.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

É hoje: lançamento da coleção fac-similar do EX- no Rio de Janeiro

Não percam! Lançamento do EX- no Rio, na sede da ABI. Dácio Nitrini, Mylton Severiano e Fernando Morais estarão presentes contando como era trabalhar na imprensa alternativa no período da ditadura militar. A partir das 19h, na rua Araújo Porto Alegre, 71, 9o. andar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Editorial da segunda-feira: Desafio além das urnas


Para os eleitos ou para quem ainda deve passar pelo segundo turno das eleições, os desafios para fazer do Brasil um país de primeiro mundo está muito além das urnas. Leiam o nosso editorial da semana:http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial/33
Opinem, divulguem!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lançamento do EX- no Rio de Janeiro

Instituto Vladimir Herzog e a imprensa oficial do Estado de São Paulo  lançam na sede da Associação Brasileira de Imprensa (Rua Araújo Porto Alegre, 71), no dia 5 de outubro, às 19h, a coleção do jornal “EX-“, que foi uma das mais importantes publicações alternativas de resistência à ditadura militar. O evento terá ainda debate com participação de Dácio Nitrini, Fernando Morais, Ivo Herzog e Mylton Severiano. O EX- foi o único jornal a publicar o assassinato de Vlado. A notícia custou também a vida do jornal. 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Editorial da segunda-feira: Direitos Humanos Pouco Percebidos

Acessem o site do Instituto Vladimir Herzog e leia o novo editorial da semana: http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Espetáculo teatral terá renda revertida ao Instituto Vladimir Herzog

Está em cartaz no Teatro do Centro da Terra a peça SOBRE A NOSSA LIBERDADE, do diretor teatral Marcus Vinicius de Arruda Camargo. A sessão do dia 25 de setembro, próximo sábado, terá a renda revertida ao Instituto Vladimir Herzog. Sob os ares dos ideais libertário, a peça voltada para o público jovem retrata o encontro de um velho ator e sua esposa com um grupo de estudantes que precisam fazer um trabalho com o tema “liberdade”.  Mesclando ficção e realidade, 15 jovens e talentosos atores mostram como foram os anos de chumbo da ditadura brasileira. Permeiam a trama personagens históricos como Frei Tito, Vladimir Herzog, Olga Benário entre outros. Imperdível! Leia mais em: http://www.vladimirherzog.org/eventos/view/29 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Repórter do futuro

Ainda dá tempo: termina na segunda-feira, dia 20, o prazo para inscrições para o 9o. Curso de Informação sobre Jornalismo em Situações de Conflito Armado e Outras Situações de Violência, módulo do Projeto Repórter do Futuro. Mais informações no dite da Oboré: www.obore.com.br


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

José Hamilton Ribeiro receberá título de cidadão paulistano

O jornalista José Hamilton Ribeiro receberá amanhã o título de "Cidadão Paulistano", concedido pela Câmara Municipal de São Paulo. Dono de um currículo invejável e premiado, Ribeiro é também conselheiro do Instituto Vladimir Herzog. A cerimônia de homenagem acontecerá a partir das 19h, no Salão Nobre da Câmara.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Instituto Vladimir Herzog recomenda

A leitura do post de hoje do blog do Sakamoto: http://blogdosakamoto.uol.com.br/2010/09/03/nas-proximas-eleicoes-precisamos-da-lei-da-abobrinha/

Nota 10 para o Supremo

Que confirmou a permissão para os humoristas fazerem piadas com candidatos e partidos durante o período eleitoral.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

STF analisa hoje sobre sátira nas eleições

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará hoje a discussão da liminar do ministro Ayres Britto, que liberou sátiras e piadas com referências a candidatos durante o período eleitoral. O STF iniciou o debate sobre o tema ontem, mas a sessão foi suspensa por conta da visita do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Jovem Jornalista no UOL

A imprensa tem dado destaque para o prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão. Veja o que a jornalista Ana Estela de Sousa Pinto, do blog Novo em Folha, escreveu sobre o prêmio: http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/arch2010-08-29_2010-09-04.html#2010_08-31_17_51_58-11540919-0
Ana Estela é responsável pelo programa de treinamento da Folha de S.Paulo.

Humoristas entregam abaixo-assinado para ministro da Cultura


Os humoristas Danilo Gentilli, Hélio de La Peña, Fabio Porchat e Paulo Carvalho entregam hoje ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, um abaixo-assinado contra a legislação que proíbe programas de humor de fazerem piadas com os candidatos.
Na semana passada, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto, suspendeu parte do artigo 45 da Lei das Eleições (9.504 de 1997) que veda, a partir de 1º de julho de ano eleitoral, "trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação"
Sem ainda julgar o mérito do caso, que só pode ser analisado pelo plenário, Ayres Britto afirmou que o impedimento fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e cria impedimentos "a priori" aos programas, algo que já foi debatido e vetado pelo próprio tribunal.
Depois de suspender a proibição às piadas, o ministro do Supremo disse que colocaria o assunto na pauta da reunião plenária de amanhã, dia 1o. de setembro. Vamos acompanhar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MPF quer perda de cargos de delegados por tortura na ditadura


O Ministério Público Federal (MPF) ingressou nesta segunda-feira, em São Paulo, com ação civil pública pedindo o afastamento imediato, a perda dos cargos e aposentadorias de três delegados da Polícia Civil paulista que teriam participado diretamente de atos de tortura, abuso sexual, desaparecimento forçados e homicídios, em serviço e nas dependências de órgãos da União, durante o regime militar (1964 - 1985).
A ação pede a responsabilização pessoal de Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araujo e Dirceu Gravina, os dois primeiros aposentados e o terceiro ainda na ativa.
Calandra, sob o codinome de Capitão Ubirajara, é acusado pelo MPF de ter torturado várias pessoas, além de participar da montagem da versão de que o jornalista Vladimir Herzog teria cometido suicídio na cadeia. Leia mais aqui: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4650745-EI306,00-MPF+apresenta+acao+contra+torturadores+do+DoiCodi.html

Editorial: A ditadura venezuelana e seus ecos na América do Sul

Acessem nosso site e leiam o nosso editorial de hoje: A ditadura venezuelana e seus ecos na América Latina - http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Prorrogadas as inscrições para o Prêmio Vladimir Herzog

As inscrições para o 32o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos foram prorrogadas até o dia 3 de setembro. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.premiovladimirherzog.org.br.

Desde o ano passado, o Prêmio Vladimir Herzog elege um tema que aborda a violação dos chamados direitos humanos intangíveis: questões que mesmo indiretamente vão na direção contrária da garantia de preservação dos Direitos Humanos. Este ano a comissão escolheu o tema “Saúde como direito do cidadão”. Serão aceitas reportagens de qualquer mídia que mostrem a questão da baixa qualidade dos serviços de assistência à saúde, desrespeito às leis relacionadas ao direito dos cidadãos e outras questões relacionadas ao tema.

Instituído em 1979, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana/SP, Associação Brasileira de Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas e Instituto Vladimir Herzog. Uma das mais longevas premiações brasileiras, há 32 anos consecutivos reconhece o trabalho de jornalistas, personalidades e veículos de comunicação que se destacaram na defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e Sociais.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Liberdade para a liberdade de imprensa

Nesta semana o Insituto Vladimir Herzog opina sobre a liberdade de expressão. Os principais candidatos à presidência são enfáticos ao repudiar a censura na imprensa e o artigo 5o. da nossa Constituição assegura a todos o direito à informação. Mas o que se vê hoje no Brasil é oposto. Veja nosso editorial no link: http://www.vladimirherzog.org/instituto/index/editorial

Humoristas fazem passeata contra a censura

Ontem no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, humoristas fizeram uma passeata contra a censura imposta pela legislação eleitoral que impede as sátiras contra os canditados durante as eleições. Os humoristas lançaram uma capanha no twitter para mobilizar a opinião pública para a mudança da lei.

A lei eleitoral de 1997 proíbe que emissoras de rádio e TV degradem a imagem do candidato, partido ou coligação. Os organizadores da passeata redigiram um manifesto pedindo o fim da censura às piadas. Eles defendem que a restrição imposta aos humoristas no período eleitoral é uma forma arbitrária e espúria de censurar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Peça teatral homenageia Vlado

Estreia amanhã, às 21h30, no Teatro Centro da Terra, a peça SOBRE A NOSSA LIBERDADE, dirigida por Marcus Vinícius de Arruda Camargo.


Sob os ares dos ideais libertários , a peça voltada para o público jovem retrata o encontro de um velho ator e sua esposa com um grupo de estudantes que precisam fazer um trabalho com o tema “liberdade”.  Mesclando ficção e realidade, permeiam a trama personagens históricos como Frei Tito, Vladimir Herzog, Olga Benário entre outros.

“Aproximar o jovem da história política brasileira é um dos objetivos da peça. Mas não só. Mostramos que a história é viva, temos o poder de além de, preservar, interferir e mudar a história. O jovem sempre esteve presente na resistência às ditaduras e opressões, tanto na luta contra a escravidão negra com Castro Alves tanto no movimento guerrilheiro no Araguaia. Contextualizar a presença revolucionária do jovem na sociedade é um elemento relevante do texto.” conta Marcus Vinicius. “O espetáculo é muito poético e feito para toda família. É uma grande viagem onde se incluem textos e músicas que marcaram nossa história. Não só falamos sobre liberdade, como também de Direitos Humanos”, completa o ator Theo Moraes que vive o velho Raul, personagem principal da peça.

Uma noite em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog

Para recriar o ambiente e os personagens que aparecem no espetáculo, Marcus Vinicius fez um longo levantamento histórico. Além da citação no texto, o diretor decidiu fazer uma homenagem ainda maior a Vlado. O espetáculo terá  uma sessão especial no sábado dia 25 de setembro às 21h com renda revertida para o Instituto Vladimir Herzog.

Teatro DO CENTRO DA TERRARua Piracuama, 19. Fone: 3675 1595. Acesso a deficientes físicos. Horário da bilheteria: De segunda a quinta: das 10h às 17h, sextas das 10h às 21h30 com intervalo das 17h às 19h30, sábado das 19h às 21h e domingo das 17h às 19h. Central de Vendas Ingresso Rápido: 2163-2000. Sem estacionamento




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Novo site do Instituto Vladimir Herzog acaba de entrar no ar

Está no ar o novo site do Instituto Vladimir Herzog. Mais fácil de navegar, o portal convida à interatividade com as redes sociais. O redesenho foi desenvolvido voluntariamente pela empresa Plano Digital.
Uma das novidades do site é o Editorial: a cada semana o Instituto vai opinar sobre um tema relacionado ao direito à vida e à justiça. O título de estreia é O combate aos "direitos" desumanos. Acessem http://www.vladimirherzog.org/

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Retrato de Vlado

O Instituto Vladimir Herzog ganhou nesta semana um quadro de Vlado que ficou exposto na sala de imprensa da Casa Cor 2010. A ideia de decorar o espaço com retratos de profissionais que fizeram história no jornalismo brasileiro foi do decorador Lionel Sasson. O responsável pelas obras, com imagens de Roberto Marinho, Victor Civita, dr. Julio de Mesquita Neto,  entre outros, é o artista plástico Sami Akl. Depois da mostra, Sami vendeu alguns de seus belíssimos quadros. Mas, juntamente com o amigo Flávio Antonio Gomes de Azevedo, decidiu doar o retrato de Vlado para o Instituto.
Para compor a obra de arte contemporânea, Sami usou a pintura com técnica mista: colagem, tinta acrílica, pastel e ecoline. O resultado foi um retrato fiel do rosto de Vlado, com grande destaque para os olhos. As fotos são de Lucas Lacaz Ruiz. Conheça um pouco mais do trabalho de Sami no site www.samiakl.art.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Documentário vencedor do Prêmio Jovem Jornalista na íntegra na TV Estadão

 A TV Estadão acaba de postar na íntegra o documentário "Quanto vale um egresso?", elaborado por Leandro Siqueira e Renato Santana, do Mackenzie, sob a supervisão de Dácio Nitrini, um dos trabalhos vencedores do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão do ano passado. Veja no link: http://tv.estadao.com.br/videos,DOCUMENTARIO-MOSTRA-QUE-HA-VIDA-APOS-A-PRISAO,113903,250,0.htm

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Instituto Vladimir Herzog abre inscrições para o 2o. Prêmio Jovem Jornalista

Estão abertas as inscrições para o 2o. Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão. Todos os estudantes de jornalismo do País podem se inscrever pelo site www.vladimirherzog.org até o dia 15 de setembro. O Instituto Vladimir Herzog, idealizador do prêmio, irá custear os dois melhores projetos de pautas com o tema “Garantir o Direito à Vida e o Direito à Justiça”.

O prêmio foi criado no ano passado para oferecer oportunidade aos estudantes de jornalismo de desenvolverem uma pauta e de dar andamento com a concretização da reportagem. Essa atividade será custeada pelo Instituto e orientada por um mentor.

A iniciativa é uma homenagem a Fernando Pacheco Jordão, jornalista que sempre se preocupou com os jovens profissionais de imprensa. É também uma forma de dar continuidade a uma das práticas de Vladimir Herzog, que buscava promover o jornalismo de qualidade, verdadeiro e, acima de tudo, responsável. “Com esse prêmio estamos abrindo uma perspectiva para futuros profissionais. Queremos incentivar o bom jornalismo e dar condições para que os jovens criem consciência sobre o direito à vida e à justiça” diz Ivo Herzog, presidente do Instituto.

Premiados

Os vencedores da primeira edição do prêmio foram Marcelle Souza, recém-formada pela Universidade do Mato Grosso do Sul e a dupla formada pelo Mackenzie, Renato Santana e Leandro Siqueira. Marcelle optou por uma pauta para ser publicada em mídia impressa que relacionava o uso inadequado de agrotóxicos ao alto índice de suicídios na cidade de Fátima do Sul (MS). O mentor escolhido pelo Instituto para apoiar o trabalho de Marcelle foi o jornalista José Hamilton Ribeiro. A reportagem da premiada foi publicada pela Folha de S.Paulo no dia 17 de julho. Releia o trabalho de Marcelle: http://vladoherzog.blogspot.com/2010/07/jovem-jornalista-na-folha-de-s-paulo.html

Renato e Leandro desenvolveram um documentário para TV com o tema “Quanto vale um egresso?”. Apoiados pelo jornalista Dacio Nitrini, os dois jovens jornalistas mostraram a dura batalha pela reinserção na sociedade de pessoas que cumpriram suas penas no sistema prisional. O trabalho foi ao ar ontem pela TV Gazeta, veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=yvsHFJa5fWg 

A inscrição pode ser individual ou em grupos de até três estudantes, com a participação de um professor na elaboração do projeto. É o próprio estudante quem define a mídia na qual o trabalho finalizado será veiculado.

Após a entrega das sugestões de pauta, uma banca julgadora formada por professores com profundo conhecimento acadêmico e da área jornalística irá julgar o material. Os dois melhores projetos serão escolhidos e apresentados ao público no dia 25 de outubro de 2010, no Teatro Tuca, durante a cerimônia de entrega do 32o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Programa Visita VIP - Rádio USP

O presidente do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog e a musicista Elza de Moraes Fernandes Costa, idealizadora do portal Concertino (www.concertino.com.br) participaram do programa Sala Vip, da Rádio USP. Ivo contou aos apresentadores Miriam Ramos e Lupércio Tomás como foi a criação do Instituto e falou também sobre o impacto do assassinato de Vlado para a família. Para ouvir o programa, que foi ao ar ontem, dia 4 de agosto, acesse o site http://www.radio.usp.br/programa.php?id=43&edicao=100804

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Newsletter do Instituto Vladimir Herzog

Acesse nossa newsletter e conheça nossos projetos: http://www.vladimirherzog.org/Instituto_Vladimir_Herzog/Vlado_News.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pastoral Carcerária divulga relatório sobre tortura nas cadeias do País

A Pastoral Carcerária divulga hoje em São Paulo o estudo "Experiência de Monitoramento dos Locais de Detenção para Prevenção da Tortura". Saiba mais lendo a reportagem do link: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1030950&tit=Tortura-persiste-no-Brasil

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Abertas inscrições para o 32o. Prêmio Vladimir Herzog


Já está disponível no site www.premiovladimirherzog.org.br o regulamento do 32o. Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de agosto de 2010, às 18h. A única exceção é para a categoria livro-reportagem que deve ser inscrito até o dia 30 de julho.

Desde o ano passado, o Prêmio Vladimir Herzog elege um tema que aborda a violação dos chamados direitos humanos intangíveis: questões que mesmo indiretamente vão na direção contrária da garantia de preservação dos Direitos Humanos. Este ano a comissão escolheu o tema “Saúde como direito do cidadão”. Serão aceitas reportagens de qualquer mídia que mostrem a questão da baixa qualidade dos serviços de assistência à saúde, desrespeito às leis relacionadas ao direito dos cidadãos e outras questões relacionadas ao tema.

Instituído em 1979, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana/SP, Associação Brasileira de Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas e Instituto Vladimir Herzog. Uma das mais longevas premiações brasileiras, há 32 anos consecutivos reconhece o trabalho de jornalistas, personalidades e veículos de comunicação que se destacaram na defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e Sociais.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Autoridades ainda resistem a condenar tortura no Brasil, diz relatório

O Instituto Vladimir Herzog recomenda a leitura do texto assinado pela jornalista Daniella Jinkings, da Agência Brasil, e publicado no UOL: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/07/27/autoridades-ainda-resistem-a-condenar-tortura-no-brasil-diz-relatorio.jhtm

sábado, 17 de julho de 2010

Jovem Jornalista na Folha de S. Paulo

O trabalho de Marcelle Souza, vencedora do 1º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, foi publicado hoje com destaque na página 6, no caderno Mercado da Folha de S. Paulo. Marcelle é recém-formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O Instituto Vladimir Herzog, idealizador do prêmio, escolheu José Hamilton Ribeiro como tutor do trabalho da jovem jornalista. Ribeiro é um dos maiores jornalistas do País e o único brasileiro a cobrir a Guerra do Vietnã. Atualmente seu trabalho pode ser conferido nas reportagens do programa Globo Rural, exibido aos domingos de manhã na televisão.

O outro trabalho premiado, de autoria dos estudantes do Mackenzie, Renato Santana e Leandro Siqueira, é o documentário “Quanto vale um egresso?”. A veiculação da matéria está em fase de negociação com emissoras de televisão.  O regulamento do 2º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão já está disponível no site www.vladimirherzog.org. Participem!

Confiram abaixo o trabalho de Marcelle:

Agrotóxicos afetam comunidade em MS
Agricultores de Fátima do Sul apresentam náuseas, depressão e cometem suicídio após usarem inseticidas
Problema se agrava porque os lavradores não têm ou não sabem usar equipamentos para se proteger do veneno
MARCELLE SOUZA
ESPECIAL PARA A FOLHA

A tristeza aparente aponta que é dia de velório. O cheiro, que atravessa os cômodos, faz parentes e curiosos saírem para o quintal. O odor expõe o motivo daquela morte: Mauro de Souza Lucas cometeu suicídio com veneno da lavoura de algodão.
A cena, na zona rural do município de Fátima do Sul (MS), seria um caso isolado se o cheiro não fizesse parte de outros velórios ali.
Lucas havia brigado com um irmão em uma festa de fim de ano e, de volta para casa, foi direto para o quarto dos agrotóxicos. Escolheu um dos mais fortes e bebeu.
"Um vizinho levou-o para o hospital, ele acabou de morrer lá", diz Antônia de Souza Lucas, 64, "uns 14" filhos. "Era veneno brabo, não lembro o nome, mas era veneno de algodão, fedido."   
O episódio ocorreu há quase dez anos, mas o cheiro do velório ainda não saiu do nariz de Antônia. Mauro tinha 26 anos quando morreu.
Ela não sabe por que o filho se matou. "Era uma nervosia, muita raiva, ele pôs na cabeça e se matou logo."

FALTA DE PROTEÇÃO

Fátima do Sul, cidade de 18 mil habitantes a 242 km de Campo Grande, foi criada em 1943 no governo Getúlio Vargas como polo agrícola.
Predominam os sítios de três a dez hectares de imigrantes nordestinos.
Ali, fala-se dos nomes de agrotóxicos com intimidade: Barrage, Folidol, Azodrin, Tamaron, 2,4D e 3,10.
A maioria desses produtos pertence à família dos inseticidas organofosforados, derivados do ácido fosfórico, e são usados para combater pragas em culturas diversas.

O contato com eles alterou o conceito de saúde dos agricultores. Quase todos se referem a dor de cabeça, náusea e coceiras, além do cheiro inconfundível. Fora os casos de intoxicação aguda em que os sintomas mais graves surgem logo após a exposição.
Muitos lavradores não têm, não usam ou não sabem usar corretamente os equipamentos de proteção, como máscaras e macacão, nem têm orientação sobre como armazená-lo ou se desinfetar após aplicar o veneno.

DEPRESSÃO
Assim como as náuseas, sintomas de depressão tomam conta das conversas nos sítios. Antônia lembra que o filho começou a ficar "esquisito" antes de morrer.
Para Dario Xavier Pires, químico e pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que há uma década estuda os casos de suicídio no município, os sintomas são evidentes no contato com produtores e nas conversas informais com profissionais da saúde locais.
A psiquiatra paulista Jussinalva Aguiar explica que "normalmente os casos de suicídio estão ligados a quadros depressivos" que passam despercebidos na rotina do trabalhador rural.
Segundo Jussinalva, o tipo de agrotóxico usado no algodão inibe a enzima acetil-colinesterase, causando acúmulo do neurotransmissor acetilcolina e a consequente superestimulação das terminações nervosas.
"A intoxicação por agrotóxico causa variações qualitativas e quantitativas nas sinapses, que agem na alteração do humor. Pode causar tanto sintomas depressivos como manias e agitação."
Em 2004 e 2005, um grupo de pesquisadores da UFMS -entre eles Pires- fez um levantamento sobre os estados depressivos e os níveis da enzima colinesterase em 261 agricultores expostos a organofosforados no município.
Deles, 149 (57,1%) relataram algum sintoma após o uso de agrotóxicos, e 30 apresentaram distúrbios psiquiátricos menores (DPM). Três tentaram o suicídio.

RANKING
Em números absolutos, Mato Grosso do Sul ocupava, em 2002 (último ano disponível), o quarto lugar em suicídios de homens e o segundo de mulheres no Brasil.
No índice de morte por ingestão intencional de agrotóxicos mantido pela Secretaria de Estado de Saúde de MS, a macrorregião geográfica de Dourados (Fátima do Sul mais 14 municípios) lidera. De 1992 a 2002, houve 203 tentativas registradas e 63 mortes por envenenamento.
A cidade de Dourados tem o maior número de tentativas, mas há ali alta incidência de suicídios entre os índios guarani-kaiowá, resultado, sobretudo, do processo de confinamento.
O segundo lugar é de Fátima do Sul. Depois de Mauro, outros dois filhos de Antônia, Jonas e Luiz, também se mataram em um ano. Uma terceira, Cecília, tentou. Levantamento da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) para a consultoria alemã Kleffman Group aponta o Brasil como o país que mais consome agrotóxicos.
Em 2008, foram gastos U$ 7,1 bilhões, ante US$ 6,6 bilhões dos EUA, em segundo.
O Serviço de Informações Tóxico-Farmacológicas do Ministério da Saúde registrou, em 2007, 112,4 mil casos de intoxicação. Estima-se que haja subnotificação.
O Ministério da Saúde não tem estudos nem política preventiva de suicídio na zona rural -há divergência entre os pesquisadores sobre a correlação direta entre depressão e agrotóxicos.
"Os estudos feitos nessas populações não são determinantes e ainda não conseguiram comprovar a relação", diz Ângelo Zanaga Trapé, médico toxicologista e professor da Unicamp.

SEM CAUSA-EFEITO
A Andef ressalta que o crivo científico com que são avaliados todos os defensivos agrícolas registrados no Brasil é um dos mais restritivos do mundo, demonstrando extrema preocupação com a segurança dos produtos utilizados nas lavouras.
A Andef entende que não há relação causa-efeito entre agrotóxicos e suicídios comprovada nos estudos citados.
"As colocações feitas pelo dr. Ricardo Nogueira, médico psiquiatra autor da tese de dissertação de mestrado "Promoção da Vida e Prevenção de Suicídios no RS" são válidas, havendo a necessidade de estudos adicionais para se comprovar cientificamente essa relação", diz.


MARCELLE SOUZA é recém-formada em comunicação social com habilitação em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ganhadora do 1º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, promovido pelo Instituto Vladimir Herzog.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

EX- nos blogs

O historiador e editor de livros Flamarion Maués escreveu uma resenha sobre o lançamento da edição fac-simile do EX-, um dos projetos do Instituto Vladimir Herzog de resgate histórico da imprensa que combatia a ditatura. Acesse: http://www.rodrigovianna.com.br/colunas/livros-e-historia/preciosidade-lancada-edicao-fac-simile-do-jornal-alternativo-ex.html

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Arcanjo da imprensa livre

Mauro Chaves
Por mais que se tenha julgado indissociáveis, nas últimas décadas, a preservação da liberdade de imprensa e a plena vigência do Estado Democrático de Direito, resquícios contagiosos do autoritarismo, às vezes pouco perceptíveis - porque habilmente disfarçados de nobres princípios de "controle social" -, mantêm-se, em nosso país, como um fértil serpentário de cerceamento da liberdade de expressão. Os muitos recuos em tentativas - sejam acintosas ou sutis - de controlar a livre circulação de informações e opiniões na sociedade brasileira não significa que a mentalidade censória tenha sido banida do mapa político nacional.
As formas e os pretextos de que lançam mão os detentores de tal mentalidade podem muito variar.
Valores inquestionáveis são arregimentados numa aleivosa confrontação, como se sua preservação fosse incompatível com o direito de o profissional da comunicação informar e, mais importante, o de a sociedade ser informada. As razões da privacidade, do resguardo da imagem e da intimidade dos cidadãos têm sido, muitas vezes, invocadas para deixar em total opacidade as mais cabeludas falcatruas praticadas com a coisa pública.
Produzem-se projetos para a atividade da comunicação que, a pretexto de impor qualificação profissional ou "responsabilidade social", o que pretendem, no fundo, é a sujeição sindical, atrelada à conveniência política governamental. Propõem-se "diretrizes" de institucionalização do respeito aos direitos humanos que, além de tolher a liberdade de expressão, ofertam escoras de sustentação favoráveis aos veículos de comunicação que se mostrem mais dóceis aos detentores do poder - inclusive estabelecendo um ranking de classificação, realizado por comissão oficial de julgadores, sobre o que esta entenda ser o "grau de respeito" que cada veículo tenha, em relação aos "direitos humanos".
Esses projetos de "controle social" da atividade da comunicação - sempre impondo alguma forma de censura ou de cerceamento da liberdade de expressão, o que a nossa Constituição repudia com firmeza sem paralelo em outros textos constitucionais do mundo (afora a Primeira Emenda à Constituição norte-americana, matriz institucional da liberdade de imprensa das democracias contemporâneas) -, por mais que sejam minimizados ou "flexibilizados", por pressão da opinião púbica ou resistência da própria mídia, sempre dão a impressão de estar com data marcada de retorno - ou de recuperação de sua intolerância original.
Por outro lado, o chamado "segredo de Justiça", plenamente justificável em conflitos familiares com consequências judiciais - em especial quando há envolvimento de menores -, tem sido usado e abusado para sonegar à sociedade brasileira informações de relevante interesse público, por se referirem a crimes cometidos contra o patrimônio coletivo. Eis aí uma outra forma de cerceamento esconso da liberdade de expressão, das muitas que sobrevivem como entulho autoritário do País redemocratizado.
Acresce que em nosso continente latino-americano muitos já são os exemplos, atuais, de tolhimento e perseguição a veículos de comunicação e profissionais de imprensa não submissos aos detentores do poder. É como se um surto endêmico de censura estivesse incubado e emergisse forte, pondo fim ao prazo de validade do que supúnhamos ser uma vacina democratizante tomada pelas nações deste continente há cerca de duas décadas. É necessário, pois, que a sociedade brasileira se mantenha atenta a quaisquer indícios de ameaça ao sustentáculo maior do Estado Democrático de Direito - ou seja, a plena liberdade de expressão, que nossa dura experiência histórica fez o constituinte proteger com todas as ênfases, na Constituição promulgada há 22 anos.
Por tudo isso e pela preservação da consciência crítica, indispensável ao desenvolvimento da plena democracia no Brasil, independentemente dos partidos ou das pessoas que exerçam quaisquer dos Poderes de Estado, são mais do que oportunos os eventos de comemoração de um ano de existência do Instituto Vladimir Herzog, criado em homenagem ao jornalista morto em outubro de 1975 pelos órgãos de repressão da ditadura militar. O jornalista, que hoje teria completado 73 anos, tornou-se uma figura simbólica de resistência, tal como se fora um arcanjo incumbido de proteger, com coragem e vigor, a imprensa livre em nosso país. O instituto foi criado como um "espaço de reflexão e produção de informação que garanta o direito à justiça e o direito à vida". Neste primeiro ano de existência já desenvolveu importantes atividades culturais, entre as quais a produção de debates, em escolas, sobre direitos humanos e liberdade de imprensa - com relatos e reprodução de textos do tempo em que a imprensa alternativa consignava sua resistência ao regime autoritário. Mas, por toda a sua carga simbólica, também imagino o Instituto Vladimir Herzog como um observatório avançado, atual, da liberdade de expressão, equipado para detectar quaisquer sinais de recidiva do autoritarismo censório. E nesse sentido merece todo o apoio da sociedade brasileira.
P. S.: Hoje à noite, às 21 horas, na Sala São Paulo, o Instituto Vladimir Herzog fará o evento que denominou Encontro Musical pela Democracia, Educação e Felicidade. Talvez seja para enfatizar que faltando algum dos dois primeiros valores a sociedade brasileira jamais chegará ao terceiro. Haverá a participação da Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi-SP, da cantora Fafá de Belém, da bateria da escola de samba Vai-Vai e do coral A Música Venceu, de Paraisópolis, tudo sob a regência do maestro-pianista João Carlos Martins, um mestre exemplar do recomeço.
JORNALISTA, ADVOGADO, ESCRITOR, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PINTOR. E-MAIL:MAURO.CHAVES@ATTGLOBAL.NET